

A pauta era: Reivindicações es-tu-dan-tis!
Por O narrador. 26/08/2008 às 14:48
Retirado do CMI - Centro de Mídia Independente (www.midiaindependente.org)
Imagine que você estuda em tempo integral e não tem grana para comer fora de casa. Você fica com fome, emagrece, desregula os horários da sua alimentação e ainda assiste àquela aula chata do professor que fala chileno. Então, é por várias coisas e pelo Restaurante Universitário que os estudantes da Uenf, em Campos, se reuniram num ato que eles projetaram bonito. E consegiram os resultados.
A gente não quer só comida, a gente..., Ops! A gente quer antes de coisas grandes, comida! Panelas, garfos, máscaras protetoras figuraram no ato que ocorreu hoje, vinte e seis de agosto de dois mil e oito, na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Os estudantes, liderados pelo Diretório Central Estudantil Apolônio de Carvalho, ocuparam o prédio principal da instituição de ensino, a Reitoria, reivindicando algumas coisas, que entre elas a criação de um restaurante popular, o famoso bandejão.
Embora sem a presença do Reitor da Universidade, Almy Junior, os alunos de várias as ciências subiram em bancos com megafones e gritaram que queriam condições mais reais de direitos estudantis, talvez. Com dreadlocks, ou sem eles, e até de bonezinhos estilosos, os estudantes pressionaram a administração para a criação do Restaurante, sonho idealizado há dez anos como dissera um estudante de Ciências Sociais, militante das antigas na instituição. O curioso é que eles deram um jeitinho de fazer o ato justamente no mês em que a Universidade comemora os seus quinze anos de existência. A instituição, da parceria Brizola e Darcy, foi sonhada com um grande foco nas humanas. Há, atualmente, a possibilidade da criação de um Pólo de Cinema na Universidade, projeto de anos. A garotada fica na espera.
E eles chegaram, assim, bem performáticos na hora de distribuir os pratos de arroz com alguma coisa muito cremosa, um pouco não-identificável, que parecia ter um gosto bom. Contudo, o que mais, talvez, tivesse chamado a atenção das cozinheiras e guardas que trabalhavam ali tenha sido a presença e vontade de mudança nuns jovens cheios das pulseiras feitas a mão e fio encerado.
E foi bonita a coisa. Pena que não vai passar na Rede Globo de Enganação, mas é claro que as manifestações já saem na imprensa: a Record esteve por lá. Não se sabe como estão as ilhas de edição de quem se manifestou nesse meio-dia de terça-feira, mas espera-se que nas da grande imprensa se faça jus ao que é necessário a qualquer reivindicação. Como a criação do Restaurante. O pessoal do Assentamento Zumbi dos Palmares esteve por lá carregando panelões com alguma coisa muito cremosa, um pouco não-identificável, que parecia ter um gosto bom. E essa coisa era produzida ali mesmo, em Campos dos Goytacazes, terra de um pessoal que está sempre tentando fazer cinema. Assim mesmo, no gerúndio: sempre tentando. E, ainda que todas as manifestações não viriam a produzir sentido, não importa: os dreads e até mesmo os bonezinhos mais estilosos entrariam para a história: seja nas palavras de quem escreve um texto, ou para as câmeras que registravam a reivindicação.
Seja o que for, foi necessário. E bonito, bonito mesmo. Saudosismo? Que nada. O cinema de antes era feito agora. Com as câmeras. Os batuques. Mas cinema da vida real,né?!
Um salve!
Email:: facaeaconteca@movimente-se.com
Por O narrador. 26/08/2008 às 14:48
Retirado do CMI - Centro de Mídia Independente (www.midiaindependente.org)
Imagine que você estuda em tempo integral e não tem grana para comer fora de casa. Você fica com fome, emagrece, desregula os horários da sua alimentação e ainda assiste àquela aula chata do professor que fala chileno. Então, é por várias coisas e pelo Restaurante Universitário que os estudantes da Uenf, em Campos, se reuniram num ato que eles projetaram bonito. E consegiram os resultados.
A gente não quer só comida, a gente..., Ops! A gente quer antes de coisas grandes, comida! Panelas, garfos, máscaras protetoras figuraram no ato que ocorreu hoje, vinte e seis de agosto de dois mil e oito, na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Os estudantes, liderados pelo Diretório Central Estudantil Apolônio de Carvalho, ocuparam o prédio principal da instituição de ensino, a Reitoria, reivindicando algumas coisas, que entre elas a criação de um restaurante popular, o famoso bandejão.
Embora sem a presença do Reitor da Universidade, Almy Junior, os alunos de várias as ciências subiram em bancos com megafones e gritaram que queriam condições mais reais de direitos estudantis, talvez. Com dreadlocks, ou sem eles, e até de bonezinhos estilosos, os estudantes pressionaram a administração para a criação do Restaurante, sonho idealizado há dez anos como dissera um estudante de Ciências Sociais, militante das antigas na instituição. O curioso é que eles deram um jeitinho de fazer o ato justamente no mês em que a Universidade comemora os seus quinze anos de existência. A instituição, da parceria Brizola e Darcy, foi sonhada com um grande foco nas humanas. Há, atualmente, a possibilidade da criação de um Pólo de Cinema na Universidade, projeto de anos. A garotada fica na espera.
E eles chegaram, assim, bem performáticos na hora de distribuir os pratos de arroz com alguma coisa muito cremosa, um pouco não-identificável, que parecia ter um gosto bom. Contudo, o que mais, talvez, tivesse chamado a atenção das cozinheiras e guardas que trabalhavam ali tenha sido a presença e vontade de mudança nuns jovens cheios das pulseiras feitas a mão e fio encerado.
E foi bonita a coisa. Pena que não vai passar na Rede Globo de Enganação, mas é claro que as manifestações já saem na imprensa: a Record esteve por lá. Não se sabe como estão as ilhas de edição de quem se manifestou nesse meio-dia de terça-feira, mas espera-se que nas da grande imprensa se faça jus ao que é necessário a qualquer reivindicação. Como a criação do Restaurante. O pessoal do Assentamento Zumbi dos Palmares esteve por lá carregando panelões com alguma coisa muito cremosa, um pouco não-identificável, que parecia ter um gosto bom. E essa coisa era produzida ali mesmo, em Campos dos Goytacazes, terra de um pessoal que está sempre tentando fazer cinema. Assim mesmo, no gerúndio: sempre tentando. E, ainda que todas as manifestações não viriam a produzir sentido, não importa: os dreads e até mesmo os bonezinhos mais estilosos entrariam para a história: seja nas palavras de quem escreve um texto, ou para as câmeras que registravam a reivindicação.
Seja o que for, foi necessário. E bonito, bonito mesmo. Saudosismo? Que nada. O cinema de antes era feito agora. Com as câmeras. Os batuques. Mas cinema da vida real,né?!
Um salve!
Email:: facaeaconteca@movimente-se.com
Um comentário:
Txt fodasso!
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